Tradutor de chuvas
Um lenço branco
apaga o céu.
A fala da asa
vai traduzindo chuvas:
não há adeus
no idioma das aves.
O mundo voa
e apenas o poeta
faz companhia ao chão.
(COUTO, Mia. Tradutor de chuvas. Lisboa: Caminho, 2011. p.22)
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